Os diretores da rádio afirmam que o despejo não aconteceu devido à ausência de uma determinação judicial.
A Rádio FM Feijó, considerada pioneira em jornalismo na região, poderá não ter lugar para funcionar nos próximos dias, se depender da administração do município, que requisitou o prédio onde o veículo funcionava provisoriamente.
De acordo com informações, a rádio dirigida pelo radialista Antônio Messias e por Vicente Paulo Guimarães quase foi fechada na manhã desta quinta-feira (28), quando o prefeito Merla Albuquerque determinou a retirada dos equipamentos para que o prédio fosse esvaziado e entregue à administração municipal.
Segundo os diretores da rádio, a ordem era levar os equipamentos para um lugar de conhecimento exclusivo dos funcionários do poder público municipal que cumpriram a determinação.
Os diretores da rádio afirmam que o despejo não aconteceu devido à ausência de uma determinação judicial.
Sobre a atitude do prefeito, eles alegam que é uma retaliação por causa do trabalho jornalístico, isento e sem amarras com a prefeitura. Eles afirmam, ainda, temer que a qualquer momento sejam, de fato, despejados.
“O despejo da emissora poderá acontecer a qualquer momento via judicial, pois os advogados da prefeitura estão trabalhando a todo vapor para impetrar ação de despejo e tentar calar a única voz livre do município”, afirmou um dos diretores, via internet.
Informações dão conta, ainda, que o presidente da Câmara Municipal de Feijó, Pelé Campos, divulgará nas próximas horas uma nota de repúdio à determinação da administração municipal.
A reportagem da Agência ContilNet tentou entrar em contato com o prefeito Merla Albuquerque através do telefone celular com final 34, mas não obteve sucesso.
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